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segunda-feira, 11 de março de 2013

Justiça! Justiça! Justiça!


Aqui, uma vida é tirada e a nação brada em alta voz: justiça! Justiça! Justiça! Lá, um grande salafrário consegue se eximir das responsabilidade e o povo grita: justiça! Justiça! Justiça! Alhures, um empresario deixa de cumprir com suas obrigações trabalhistas e o empregados se amotinam e em uníssono ressoam: justiça! Justiça! Justiça!

A verdade, porém, é que os tais estão sendo enganados.

Nosso povo é enganado ao crer que o sistema judiciário é a solução para seus problemas. Creem de modo inocente que as comarcas espalhadas por este país, bem como todas as instâncias superiores e infinitos recursos, poderão lhes trazer a sonhada e almejada justiça. 

Os trabalhadores da área ou como se costuma dizer, os operadores do Direito, sabem do ledo engano que as massas populacionais vivem. Ademais, não somente eles, mas o cidadão de bem como um todo. O adágio popular de que "a justiça tarda, mas não falha", certamente e infelizmente, temos de admitir, não é verdadeiro.

No entanto, como cristãos unidos pelo chamado estabelecido pelo Senhor, nós, operadores do Direito, temos o dever de exigir e lutar por princípios bíblicos em nosso cotidiano. Se é certo que devemos fazer todas as coisas para a glória de Deus (1Co 10.31), então, necessariamente, petições, buscas e apreensões, sentenças e acórdãos, caso estejam sob nosso dispor, não devem refletir o modo mundano de injustiça e desigualmente social. Nosso papel não consiste em simplesmente exercer o jus postulandi, e sim lutar pela justa causa, de acordo com a Escritura.

Possa o Senhor se compadecer de nós, de modo a levar cada qual a viver e se esforçar por Sua coroa. Levantemos o estandarte não com bandeiras humanas, mas, sim, com a causa do Soberano e legislador de todos.

Cristo, o grande Rei e Juiz de toda a Terra, nos abençoe.

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Em Cristo e para a progressão de Seu reino,
Filipe Luiz C. Machado

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